ACORDO DE VENEZA
CELEBRAÇÃO DO DIA MUNDIAL DAS TURFEIRAS DE 2024
ORGANIZAÇÃO
ENSAYOS
WILDLIFE CONSERVATION SOCIETY CHILE
FUNDAÇÃO MICHAEL SUCCOW, PARCEIRA DO GREIFSWALD MIRE CENTRE
CO-PRODUÇÃO
MUNICÍPIO DE TORRES VEDRAS
DOUBLE-U-REPLAY
CENTRO DE ESTUDOS GEOGRÁFICOS – UNIVERSIDADE DE LISBOA

Porque celebramos o dia mundial das turfeiras?

As alterações climáticas e outras crises ambientais são temáticas cruciais que nos entram todos os dias pelas nossas casas através dos meios de comunicação social. O que muitos ainda desconhecem é o precioso papel das turfeiras para alcançar a neutralidade do carbono, para a proteção da água e da biodiversidade, para a preservação da memória natural dos ecossistemas das paisagens, dos territórios Precisamos assim de promover a consciencialização colectiva perante a preservação urgente destes ecossistemas tão particulares. A arte constitui um poderoso aliado para este fim.


O Acordo de Veneza
Trata-se de um acordo internacional auto-iniciado e criado coletivamente em 2022 que se manifesta em ligações globais e locais para a proteção imediata e a longo prazo das turfeiras e para o reconhecimento dos valores artísticos, culturais e ecológicos que se lhe associam, ou nelas ganham inspiração. Os seus signatários formam uma comunidade internacional vibrante e, desde então, crescente de criatividade nas artes, ativismo, ecologia da paisagem, ciências naturais e ambientais, gestão de terras, restauro ecológico, política e estudos indígenas.


Um compromisso transformante
O esforço interdisciplinar global de reunir ciência, arte e prática para proteger as turfeiras ao nível local, no espírito do Acordo de Veneza aborda as narrativas artísticas e as práticas culturais historicamente moldadas em torno das turfeiras no mundo. Este trabalho em rede amplia o eco dos princípios do Acordo de Veneza para a vida de uma forma sustentável, para criar uma plataforma de pensamento interdisciplinar e coletivo e, por último mas não menos importante, para tornar visível e reforçar a ligação entre as narrativas artísticas, os solos turfosos, as suas culturas vegetais e memórias preservadas.


A Região de Torres Vedras
Em tempos, as turfeiras eram relativamente comuns em algumas zonas húmidas da região, agora ocupadas em grande medida pela agricultura, pela silvicultura ou pela expansão urbana.
Embora a maioria das iniciativas para a conservação das turfeiras seja realizada noutros locais, onde as turfeiras são mais comuns, o Município de Torres Vedras e a Double-u-Replay convidaram o Acordo de Veneza a organizar este evento na sua região, para chamar a atenção para a recuperação das turfeiras perdidas/degradadas e para a importância de conservar a singularidade dos últimos ecossistemas existentes nestas regiões de transição. Todas as turfeiras são importantes para a viabilidade de um compromisso da neutralidade carbónica em 2050, mesmo as raras; São ainda preciosos arquivos da memória dos ecossistemas e dos territórios ao longo dos séculos e milénios.


Arte e ciência
No sentido de um pensamento neo-materialista e mais-do-que-humano, as turfeiras existentes e extintas devem ser socialmente integradas e consideradas como focos territoriais activos e portadores de conhecimento, deixando de ser consideradas como áreas injustamente marginalizadas e quase esquecidas da nossa Terra ferida.
Comemorando o Dia Mundial das Turfeiras, o encontro de Torres Vedras pretende inspirar a versatilidade e os novos desenvolvimentos de práticas artísticas baseadas na investigação, na cultura a na cidadania activa nos domínios das turfeiras, do património territorial e da proteção climática, não só através da partilha das suas experiências em regiões do mundo ricas em turfeiras, mas também envolvendo o Mundo Mediterrâneo, onde as turfeiras estão a desaparecer a um ritmo alarmante.


Participantes
Fundação Michael Succow, parceiro no Griefswald Mire Centre
Projeto “Sensing Peat”
Projeto “MoseVis”
Projeto “WaterLANDS”
Projeto “RE-PEAT”
Coletivo Nómada de investigação “Ensayos”
Associação Double-U-Replay
Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa
Geoparque Oeste
Associações de Torres Vedras

Workshops em esboço (algumas temáticas provisórias)
Escrita criativa coletiva
Desenho de paisagens e seus sítios naturais
Artes Performativas, as turfeiras e as suas envolventes
Escrita em piscina no mural do Acordo de Veneza
O poder da Réplica em Jogo - “Rebuild your peatland”
A rede criativa de cultura de Torres Vedras e as turfeiras

 

 

Programa provisório


Sexta-feira 31.05. Dia de chegada e sessão de boas-vindas
Aeroporto de Lisboa – Viagem em ‘BUS’ para Torres Vedras (a cargo de cada participante)
Jantar de acolhimento e boas-vindas (em ambiente de confraternização e música) no foyer da Câmara Municipal de Torres Vedras

Sábado 01.06. Início dos trabalhos e Excursão
Antigos Paços do Concelho (Galeria Municipal) de Torres Vedras / Litoral da Mexilhoeira e do Seixo) / Centro para a Sustentabilidade do Mar e Zonas Costeiras (Porto Novo)
Início da Manhã – Sessão de boas-vindas (com a presença da Dra. Ana Umbelino)
Manhã - Sessão de trabalho (em plenário)
Almoço (piquenique) nas Areias do Seixo
Início da tarde: excursão: “As turfeiras e brejos palustres litorais de Torres Vedras” (Areias don Seixo, Mexilhoeira, Foz do Sizandro)
Fim da tarde: Sessão de trabalho em Porto Novo (Centro para a Sustentabilidade do Mar e Zonas Costeiras)

Domingo 02.06. Dia Mundial das Turfeiras
Centro de Interpretação Ambiental de Torres Vedras (CEATV) /Antigos Paços do Concelho/ Igreja de São Tiago
Manhã – sessão de trabalho e oficinas temáticas
Almoço volante
Início da Tarde: Oficinas temáticas e discussão final
Meio da tarde (no CAC): Sessão pública: “O Dia Mundial das Turfeiras em Torres Vedras 2024” (conclusões e comunicado de imprensa)
Início da noite: Jantar em ambiente musical e de confraternização (Igreja de São Tiago)

Segunda-feira 03.06. - Excursão & regresso internacional
Algures no Litoral Centro / Oeste
Excursão a Lagoas e turfeiras da região Centro-Oeste (sítios a referir muito em breve)

 

 

 

 

Visita ao Alcabrichel - Domingo, 12 de Maio de 2024

Duração prevista 3 horas (das 10 às 13); Encontro nas Termas do Vimeiro.

 

 DozeDeMaioDe2024 Alcabrichel

 

Caríssimos amigos: Venham connosco numa visita guiada à flora, vegetação e habitats do Alcabrichel (das Termas à foz do rio). Podem trazer as crianças (e animais de estimação dóceis).

A introdução a estes temas será orientada por Paula Queiroz e José Mateus.

Se possível tragam uma pequena lupa para observação íntima da diversidade das flores, frutos e folhas.

 

A visita não envolve custos, mas precisamos que façam uma inscrição prévia (pelo envio de uma mensagem com o titulo 'Alcabrichel-Flora' para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., indicando nomes e número de participantes. Reservem já a vossa presença (limitada a 30 participantes!).

 

Três temas privilegiados:

- Reconhecimento das morfologias distintivas e adaptativas das principais famílias das plantas e das suas formas biológicas (estratégias de sobrevivência).
- Um olhar à fisionomia das comunidades de plantas e suas adaptações à diversidade dos ambientes litorais e costeiros
- Evolução da vegetação ao longo dos últimos séculos

Ideia condutora:

Estimular nos participantes a sensibilidade (estética e analítica) às micro-estruturas (arquitecturas orgânicas) vegetativas (folhas, caules, raízes) e reprodutivas (flor e frutos) das plantas superiores (plantas vasculares) e seus nichos ecológicos.

Os participantes são encorajados a trazer consigo:

- Roupa e sapatos confortáveis
- Chapéu e água
- Lupa e máquina fotográfica


PONTO de ENCONTRO: Termas do Vimeiro - 10.00h (Fonte dos Frades), a meio caminho entre a povoação da Maceira e a Praia do Porto

TermasDoVimeiro 256

 

Alguns habitats e algumas das plantas em foco: 

  

 

 

 

 

ARTEFACTA MUSICAE 

A grande jornada dos instrumentos antigos (da Idade Média ao século XIX)

Curso livre (workshop) de introdução à evolução dos instrumentos de música,

seus repertórios e seus recursos criativos

 

CURSO ADIADO - Mantenha-se atento ao novo agendamento

 

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 (Clique na imagem para acesso ao vídeo-teaser)

 

Ao longo dos milénios e dos séculos as sociedades humanas conceberam artefactos capazes de aumentar o âmbito da expressividade do som, para além do que lhes permitia a voz e do simples bater das mãos.

O curso explora a evolução dos instrumentos de música, dos seus repertórios e dos seus contextos de criação desde a Pré-História, mas com especial incidência nos 4 séculos entre a Idade Média e o advento da Contemporaneidade.

Esta acção formativa / divulgativa integra um conjunto de aulas / apresentações. Estas sessões serão teórico-práticas onde a exposição, suportada audio-visualmente, incluirá sempre exemplificação de música viva (pelos formadores-músicos) com réplicas (e originais) de instrumentos históricos, seguida de um momento de interatividade prática com os participantes, que pontualmente terão a possibilidade de contactar de perto parte dos instrumentos expostos. As sessões ganham expressividade no diálogo e na discussão entre os formadores-músicos (em trios, quartetos, quintetos…) com a sua diversidade disciplinar alargada.

O  curso tem por objectivo promover os valores do Património Artístico Português e Europeu, consolidando a sua identidade cultural, tendo no entanto em perspectiva a ligação generativa com outras culturas, nomeadamente as do Oriente com as quais a nossa Idade Moderna foi estabelecendo, na sua diáspora trans-europeia, importantíssimos laços de co-criação.

As sete temáticas e seus moderadores

1) Instrumentos de música na Pré-História e História Antiga. - FC e ZM
2) Os territórios e os recursos naturais na construção dos instrumentos. - PQ MG ZM
3) Cinco séculos de instrumentos de sopro. - JM, ZM, HR, QT
4 Instrumentos de corda da Idade Média ao Barroco e História do Violino - ZM QT SB NM CF
5) Instrumentos tradicionais portugueses - QT
6) Os instrumentos de tecla do Renascimento ao Classicismo - GK
7) Classicismo ocidental e oriental nos instrumentos, escalas e modos musicais (com introdução aos instrumentos da Música Clássica Indiana) - SB e elementos do Luso Sangeet

Formadores / músicos / conferencistas (clique nos nomes):

David Zink (DZ)

Fernando Coimbra (FC)

Geert Karman (GK)

Hélder Rodrigues (HR)

João Mateus (JM)

Joaquim António Silva (Quitó - QT)

José Mateus (ZM)

Miguel Geraldes (MG)

Nuno Mendes (NM)

Paula Queiroz (PQ)

Stephen Bull (SB)

Cláudia Fischer (CF)

 

O curso destina-se a todos os melómanos, estudantes e músicos (amadores e profissionais) com interesse na História da Música, nos seus instrumentos e nas formas de os tanger

Durante o evento contamos com a presença de dois expositores (explore os links):

Museu da Música de Coimbra (Associação Cultural)

MuseuDaMusicaDeCoimbra

Outra Música (Mafra) 

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 (Agradece-se à Paróquia de São Pedro e São Tiago a cedência deste espaço)

 

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Um concerto de música clássica indiana do ensemble Luso Sangeet.

(Direcção Stephen Bull) 

 

 RAGAS e TALAS

 

 

Uma hora de música para o pôr do sol. Música clássica do norte da Índia, mas com um toque invulgar - é cantada com textos em português … de Camões, Bocage, entre outros.

An hour of music for the sunset. North Indian classical music, but with an unusual touch - sung with texts in Portuguese, by Camões, Bocage, and others.

 


A música clássica hindustani é a música do norte da Índia, a música de ragas.
Cada raga tem uma maneira subtil de se mover entre notas, com caminhos diferentes para subir e descer, e frases que captam uma atmosfera única - quase sempre ligada a uma certa altura do dia ou noite.

Além das composições, a música indiana dá um papel central à improvisação, com ou sem palavras, com ou sem ritmo, e os talas (os ciclos rítmicos) também introduzem um outro eixo nesta elaboração.

O ensemble Luso Sangeet, apesar de trabalhar dentro dos valores tradicionais da música hindustani, inclui actualmente nos seus programas textos de autores portugueses. A poesia de Camões e Pessoa tem sido bem recebida nos círculos musicais indianos, por isso é mais do que oportuno aproximar a música hindustani do público português.

 

 LusoSageet712 alta

 

Tarun Chattopadhyay

Tarun_Chattopadhyay (músico convidado (Tablas))

Primeira Tertúlia de Música da WR

No Pátio do Bamboo e Sotão da Música (Palhagueiras)

[Clique na Imagem para aumentar]

Os músicos, pró-músicos e musicantes da Double-u Replay e Camerata da Cotovia reúnem-se na nova casa da família Mateus para um evento de improvisão, de ensaio aberto, de experimentação colectiva de "Música para o Convento Velho": Será um evento muito informal com Música Pré-Histórica (Será??), Música Antiga, Música tradicional / Étnica / Extra-Europeia, Música Nova, mostra de instrumentos e porventura uma mescla imprevisível de tudo isto.

Para além dos tangedores e cantores estarão presentes os sócios interessados e convidados. Haverá lugar a um almoço partilhado e um banho na piscina-tanque. Prevê-se uma vista conjunta à ruína do Convento Velho

Morada:

Travessa dos Madeireiros 3, Palhagueiras 2560-044 A-dos-Cunhados (Torres Vedras)

Como chegar: 

(quem vem por Torres Vedras): Ao chegar à rotunda dos madeireiros de bronze, seguir em frente (para Nordeste) e contornar (para a Dta - rua dos madeireiros) o restaurante A CURVA (na curva); seguir em frente (descendo 318 metros) e virar à dta (travessa)

(quem vem de A-dos-Cunhados): Logo no final da grande curva, virar à esquerda (rua dos madeireiros), seguir em frente (descendo 318 metros) e virar à dta (travessa)